A Bacia do Marajó é uma bacia paleozóica desenvolvida sobre a crosta precambriana que foi posteriormente reativada durante a extensão triássica no Atlântico Sul. A bacia é composta por quatro sub-bacias: Mexiana, Limoeiro, Cametá e Mocajuba, que foram preenchidas com sedimentos de rifte e pós-rifte. Zalán e Matsudo (2007) afirmam que as camadas pós-Cretáceo são “absolutamente horizontais, sem qualquer indicação de deformação”.
A coluna estratigráfica pós-rifte, da base ao topo, é composta por: Formação Limoeira, do Cretáceo Superior ao Eoceno, depositada em um ambiente não marinho-transicional marinho; Formação Marajó, do Eoceno ao Oligoceno, depositada em um ambiente costeiro; Formação Barreiras, fluvial-estuarina do Mioceno, e Formação Tucunaré, fluvial do Plio-Pleistoceno (as duas últimas juntas com até 500 m de espessura).
Nosso local na região da Bacia do Marajó está localizado próximo ao flanco oriental do Arco de Gurupá. Aqui, a profundidade atingida foi de 930 m, encontrando: Formação Tucunaré, de 0 a 230 m, sedimentos argilosos com intercalagens de areia; e Formação Marajó, de 230 a 1030 m, sedimentos argilosos com intercalagens de areia e silte.
Os objetivos de perfuração na Bacia do Marajó incluem:
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